CELESTE/MARIPOSA



Não sabem nem tentam cozinhar em lume brando, quando chegam a coisa transborda logo. Assíduos frequentadores da Feira do Relógio trazem velhas glórias do afro baile dos PALOP em cassetes pirata de Portugal, Angola, Guiné, Moçambique ou Cabo-Verde.  Produtores e Djs são parte do núcleo duro das Padráda Gravações.

Através do seu trabalho têm contribuído para o reconhecimento da música que representa as nossas raízes africanas que tão perto  estão e que tão pouco ouvimos.

É uma celebração assumida do nosso Afro-Baile suado, que brota no meio das pessoas que bailam livres. "Tanta pressa em abrir os ouvidos para o exterior. Neste caso, a galinha da vizinha põe menos ovos."
- Libertação? Isso mesmo. E sem espinhas.
Puxxxa...

Todos os segundos Sábados de cada mês os Celeste/Mariposa têm uma residência mensal no Bacalhoeiro. Há debates, comida, concertos e afro-baile. O mote são os PALOP e a música neles produzida. As hostilidades arrancam às 20h com a apresentação do manifesto dos Celeste/Mariposa e estendem-se até às 04h com o afro-baile. O concerto começa às 23h.